Longe das novelas desde uma participação em “Verdades secretas”, Natallia Rodrigues fez um desabafo no Facebook sobre uma proposta de trabalho que recebeu. Segundo a atriz, um produtor entrou em contato com ela dizendo que iria a indicar para um papel, mas que, para isso, ela precisava “comprar seguidores” no Instagram.
Natalia, que tem atualmente 107 mil seguidores na rede social, narrou o ocorrido e informou que recusou a proposta, perdendo, assim, uma oportunidade de trabalho. “O mundo está ao contrário”, reclamou ela no Facebook.
“Recebo um telefonema de um produtor dizendo que queria me indicar para um trabalho, mas que era para eu comprar seguidores. Eu dei risada e perguntei porque teria que comprar seguidores para ele me indicar… Ele respondeu: ‘Porque vamos escolher a atriz através das redes sociais'”, escreveu a atriz na rede social.
“Eu respondi: ‘Então, meu amigo, te agradeço, mas esse trabalho não é para mim, porque não sou it girl, nem blogueira, nem vlogueira. Não tenho a intenção de trabalhar nesse lugar, minha onda é outra’. Ele disse: ‘Entendo, mas, infelizmente, estou preso a isso. Se despediu e desligou’, finalizou.
O post foi compartilhado pela também atriz Simone Gutierrez, que disse que passou por uma situação semelhante e tentou consolar a amiga.
“Perdi uma protagonista de novela assim também. Ouvi isso do próprio autor na época! Pois é, infelizmente minha amiga Natallia Rodrigues, essa é a realidade por aqui! Mas quem perde é ele, tenha certeza!”, escreveu.
Na Globo, Natallia participou de novelas como “Gabriela” e “Amor à vida”, e foi a vilã Carla, da temporada 2003/2004 de “Malhação”.
Fonte: Extra
Portal dos Atores | Atores da Depressão 
Já que é assim hoje em dia se prepare para o futuro, se esforce um pouco mais e ganhe seguidores na raça e na unha. Quem vive doe no showbis deve ter um pouco a noção disso, é o básico no negócio. Não vejo razão alguma para desabafos do tipo feitos acima. Já ao fato de “comprar seguidores”, é também um mercado que existe, nada de alarmante ou escandaloso. Programadores e experts em computação desenvolveram ferramentas para isso legitimamente. Aceita quem quer, ninguém é obrigado a fazer nada que lhe incomode, apenas acho chato essa mania de querer por “a culpa” nos outros, no sistema, que no fundo, é uma crítica idiota ao sistema de livre mercado em que vivemos. A porta de saída tá logo ali no aeroporto, passagem para a Coreia do Sul e atravessa o paralelo 38, não se avexe.
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O problema é que ela não foi até o papel. O papel foi até ela com essa proposta, aí a coisa muda. Se a Globo está perdendo audiência da internet, que se adapte para conquistar esse público. E se for pensar bem, também existe mercado para o que a Globo quer, existem atores que são influenciadores digitais, tipo Caio Castro, por exemplo. Agora se eles querem ATORES, aí seria interessante dar uma olhada no perfil de atuação e não na quantidade de seguidores uma pessoa tem.
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As emissoras de TV estão tão desesperadas por estarem perdendo audiencia para a internet, que agora querem contratar quem possa trazer o público da internet de volta devido à popularidade. Mas mudar a formatação de seus programas, inovar, fazer transmissões on line, isso ninguém faz, ir até onde o público está, isso eles nao querem. Não entenderam ainda que o público nao quer mais engolir o que escolhem pra ele, o publico quer escolher o que pretende assistir.
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É realmente muito triste esse tipo de pensamento de quem tem o poder de indicar seus atores e atrizes para atuar em suas novela, filmes e teatro, a bem da verdade, chega até ser nojento.
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LAMENTÁVEL!!!
Por isso hoje em dia tem muito FAKE por aí!!!
PENA!!!
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Só tem uma coisa que a atriz está errada, quando diz que “quem perde é o produtor”. Gostemos ou não, a audiência de uma produção artística se dá majoritariamente por popularidade nas mídias sociais , e mesmo as ditas produções “indie” são suscetíveis a isso.
Apenas produções de nicho bem específicas não estão sujeitas a isso – mas essas não dão grana.
Ser um bom artista nunca foi fácil , e nos dias atuais esté pior ainda.
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