[Especial] Portal dos Atores elege os melhores de 2019

2019 foi um ano bem movimentado em todos os seguimentos, claro que os espetáculos não ficaram de fora e no meio de tanta luta e cortes, sobrevivemos mais um ano. Chegou aquele momento que vocês, seguidores do Portal dos Atores | Atores da Depressão, escolhem as melhores peças de 2019.

Parabéns para os escolhidos! Muito mais sucesso em 2020!!

Grande Sertão: Veredas

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Concepção, direção geral, adaptação e desenho de luz: Bia Lessa
Espetáculo-instalação de Bia Lessa a partir da obra de João Guimarães Rosa. Neste momento em que parece urgente repensar nossa identidade social, Grande Sertão: Veredas nos rememora o passado político brasileiro, no qual miseráveis criam antagonismos de guerra pela sobrevivência. A encenação, entretanto, destaca como ápice deste retrato nacional, a cura de Riobaldo quando descobre o amor por meio do relacionamento com Diadorim.


Nós

Direção: Marcio Abreu
Embora o espetáculo seja de 2016, o sucesso se estende até os dias de hoje
Enquanto preparam a última sopa, sete pessoas partilham angústias, algumas esperanças e muitos nós. Gerada de um mergulho radical na experiência de mais de 30 anos do Galpão, a 23ª montagem da companhia debate questões atuais, como a violência, a intolerância, a convivência com a diferença, a partir de uma dimensão política.


A Cor Púrpura

A Cor Púrpura: versão musical

Direção: Tadeu Aguiar
Musical de Marsha Norman, Brenda Russell, Allee Willis e Stephen Bray ganhou em 2019 uma versão brasileira de Artur Xexéo com idealização e direção de Tadeu Aguiar. A trama apresenta a luta de Celie contra as adversidades impostas pela vida a uma mulher negra, na Geórgia, no decorrer da primeira metade do século XX. A saga de Celie é permeada por questões sociais de extrema relevância até os dias atuais como a desigualdade, abuso de poder, racismo, machismo, sexismo e a violência contra a mulher.


Roda Viva

cena da peça

Direção: José Celso
O histórico Teat(r)o Oficina Uzyna Uzona, comemorou os seus 60 anos trajetória com a remontagem de “Roda Viva”, de Chico Buarque. A montagem narra a ascensão e a queda de Benedito Silva, transformado pelas figuras do Anjo da Guarda e do Capeta no fenômeno Bem Silver, um cantor e compositor de sucesso fabricado pela indústria cultural. Ele tem sua genialidade pautada e monitorada pelos índices de popularidade na mídia.


Gota D’água Preta

Direção: Jé Oliveira
Apresentada pela primeira vez com um elenco predominantemente negro, a montagem de “Gota D’Água”, de Chico Buarque e Paulo Pontes, conta a história de Joana, mulher de meia idade abandonada pelo marido Jasão. Prestes a ser despejada junto com os filhos, ela decide enfrentar o dono do imóvel, Creonte – pai da nova esposa de Jasão, Alma. O musical entremeia clássicos de Chico com gêneros tradicionais da periferia, como o rap e o funk.


Buraquinhos ou O vento é inimigo do picumã

Direção: Jhonny Salaberg.
O espetáculo Buraquinhos ou O vento é inimigo do picumã retorna, agora no final de outubro, ao instituto depois de uma primeira passagem de sucesso em julho deste ano. A peça trata de um assunto delicado, mas de extrema importância: a morte corriqueira de jovens negros periféricos pelo país afora.


Macunaíma, Uma Rapsódia Musical

Direção: Bia Lessa
Em 1928, Mário de Andrade concebeu Macunaíma (1928) como uma rapsódia, costurando e recriando fragmentos de histórias, mitos e lendas indígenas. Após enveredar pela obra de Ariano Suassuna no premiado Suassuna – O Auto do Reino do Sol, a companhia Barca dos Corações Partidos resolveu se debruçar sobre este clássico modernista em seu novo espetáculo. A produtora Andrea Alves, idealizadora do projeto, fez o convite para Bia Lessa assinar a direção da empreitada. A encenação de Bia Lessa propõe uma reflexão sobre a vida contemporânea, transformando o texto em uma rapsódia musical. A peça conta a história de Macunaíma, um índio e quilombola, que se vê forçado a se deslocar para a cidade grande, onde tudo é diferente e assustador.


As Cangaceiras Guerreiras do Sertão

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Direção: Sérgio Módena
Conta a história de um grupo de mulheres que se rebelam contra mecanismos de opressão que encontravam dentro do próprio Cangaço, e encontram, umas nas outras, a força para seguir. Além de reflexões sobre o conceito de justiça social que o Cangaço representava, o espetáculo também reflete sobre as forças do feminino nesse espaço de libertação e sobre a ideia de cidadania e heroísmo.


O Fantasma da Ópera

Lina Mendes e Thiago Arancam

Direção: Rodrigo Miallaret
Baseado no romance clássico Le Fantôme de L’Opera, de Gaston Leroux, ‘O Fantasma da Ópera’ conta a história de uma figura mascarada que se espreita pelas catacumbas da Ópera de Paris exercendo domínio e aterrorizando todos que por ali passam. O Fantasma se apaixona perdidamente por uma inocente jovem soprano, Christine, e se dedica compulsivamente a criar uma nova estrela dos palcos. E usa seus métodos diabólicos para que isso aconteça.


2 Palitos (ou a fantástica insensatez da existência)

Imagem relacionada

Direção: Luccas Papp
O espetáculo não conta a história de um personagem, mas de uma geração. Os onze protagonistas divididos em sete cenas, que de tão absurdas se confundem com a realidade, mostram, satirizam e criticam a sociedade contemporânea e o que é ter 25 anos de idade dentro dela.

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