Nossa entrevistada de hoje tem 15 anos, é de Garuva, extremo norte de Santa Catarina, tem um grande amor pelas artes, um sorriso que cativa e, assim como o nome forte, também demonstra uma forte personalidade.
AdD – Como você começou no teatro, o que te fez ter vontade de ser atriz? Tem alguma formação teatral?
Jocasta Germano – Tive o primeiro contato com o teatro aqui mesmo em Garuva, aos 9 anos de idade, quando a escola na qual eu estudava abriu uma turma de teatro. Sempre tive muito gosto pela arte, mesmo pequenina. Não demorou muito para me tornar extremamente dependente e apaixonada pela arte de interpretar.
Este é o 6º ano de grupo, grupo amador em todo o sentido da palavra, amo o que faço, e tive sorte grande em encontrar pessoas maravilhosas que compartilham do mesmo gosto. A começar com o meu primeiro professor, Aruan, um ótimo diretor e ator que mesmo não recebendo nada, se dispôs a me ensinar tudo o que sabe e que aprendeu com Angela Finardi, atriz e professora de teatro ma-ra-vi-lho-sa, que deu aula a ele e há dois anos dá aulas a mim também.
AdD – Tem algum projeto em mente ou está trabalhando em algum espetáculo no momento?
Jocasta Germano – Atualmente participo de três grupos: Companhia de teatro do Colégio da Univille, Companhia de teatro da Univille (ambas de Joinville, cidade na qual eu estudo, um grupo do colégio e outro da faculdade, onde fui convidada a participar) e Grupo Bolha (este na minha cidade.) com as respectivas peças: “Feiurinha”,“Bartolomeu em tempo de vôo” (de autoria do próprio grupo) e “Pluft, o fantasminha”.
AdD – Pretende ir além do teatro, fazer cinema, tv?
Jocasta Germano – No fim do ano passado fiz um comercial de TV (http://www.youtube.com/watch?v=LiP0rKEx8oI) foi o primeiro e único trabalho fora do teatro até agora.
AdD – Dificilmente achamos artistas que vivam só de sua arte, a maioria trabalha com a arte mas tem uma outra profissão mais sólida, isso acontece com você? O que acha dessa dificuldade que os artistas enfrentam?
Jocasta Germano – Acho realmente triste que os atores necessitam de outro emprego para sobreviver, logo nós que, não menosprezando as outras profissões, mais nos entregamos e nos dispomos. As pessoas precisam de um contador, um advogado, um médico, mas porque não precisar de alguém que lhes mostre o mundo de outra maneira? Alguém que grite o que as pessoas temem em falar? Esse para mim é o trabalho do ator, sabe aquela história de “incomodar aqueles que estão acomodados”? É isso que quero para minha vida, eu respiro e exalo teatro.
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