
Rildo dos Santos Gonçalves nasceu em Recife, em 04 de abril de 1930. Filho de uma família pobre, Rildo deixou a escola cedo para trabalhar, mas, como ele dizia, “a vida foi sua escola”.

Estreou na Televisão no Rio de Janeiro, passando pela TV Rio, TV Continental e Tupi, onde estrelou mais de 200 teleteatros.
Na televisão, participou de inúmeras novelas, estreando em Terror nas Trevas (1963). Estrelou ao lado de Ana Rosa a novela Alma Cigana (1964), na TV Tupi. Atuou em novelas importantes como Teresa (1965), Somos Todos Irmãos (1966), Simplesmente Maria (1970), Hospital (1971), As Divinas… e Maravilhosas (1973) , Ídolo de Pano (1974),O Profeta (1977) e na inacabada Como Salvar Meu Casamento (1979). Após muitos anos afastado da vida artística, voltou a atuar na novela Pérola Negra (1998), exibida pelo SBT.
Rildo foi diretor da Divisão de teleteatro da Tupi, e em apoio aos colegas que estavam com salários atrasados, aderiu à greve dos artistas, o que prejudicou sua carreira. Sofrendo boicote e respondendo judicialmente por ser um dos organizadores da greve, em pleno regime militar, passou a ser persona non grata na televisão brasileira.
Decepcionado com a represália, voltou a estudar e realizou um sonho antigo, tornar-se advogado. Título que obteve aos 40 anos de idade. Tornou-se então um importante advogado criminal e posteriormente um respeitado criminalista.
No cinema, atuou em seis filmes, estreando em Massagista de Madame (1958), chancada de Victor Lima com Costinha, Zé Trindade e Renata Fronzi. Também atuou nos filmes Pistoleiro Bossa Nova (1959), As Testemunhas Não Condenam (1962), A Desforra (1967), Uma Pistola para Djeca (1969) e Os Amores de um Cafona (1971). Em 1987 estrelou o filme Bachianas Brasileiras: Meu Nome É Villa-Lobos (1979), uma co-produção entre o Brasil e a Alemanha.