2017 foi um ano bem movimentado e chegou aquele momento que vocês, seguidores do Portal dos Atores | Atores da Depressão, escolhem as melhores peças de 2017.
Parabéns para os escolhidos! Muito mais sucesso em 2018!!
Lembro todo dia de você
(Núcleo Experimental – São Paulo)

Thiago é um jovem que se descobre soropositivo aos 20 anos e, para aprender a conviver com o HIV, precisa antes passar por um acerto de contas consigo mesmo. “Lembro todo dia de você” é um musical inédito que faz um retrato realista e contemporâneo do HIV, colocando em questão muito do que se conhece sobre o assunto.
Para mais: Núcleo Experimental
A Menina e o Porquinho
(Grupo TPC – Ribeirão Preto – SP)

Fer é uma das poucas pessoas a perceber que o porquinho Wilbur é um animal muito especial. Com seu carinho e atenção, ela ajuda a tornar Wilbur, que era o menor dos irmãos, em um porco vistoso e radiante. Quando se muda para um novo celeiro, Wilbur faz amizade com a aranha Charlotte. Os laços de amizade dos dois fazem com que os demais animais vivam como se fizessem parte de uma família. Porém, quando surge a notícia de que Wilbur em breve será morto, Charlotte busca um meio de convencer o fazendeiro de que ele merece ser salvo!
Direção: Fábio Agueda, Elenco: Mariana Nabor, Marcos Girotto, Gabriela Nalon, Julia Capareli, Marcus Vinicius Perez, Yasmin Alanis, Isadora Pretti, Anna Clayme Andrade, Anna Ise Andrade, Diogo Rodrigues e Letícia Barbosa.
Para mais: A Menina e o Porquinho
Suassuna – O Auto do Reino do Sol
(Cia. Barca dos corações partidos)
Sertão da Paraíba. Época: mais ou menos atual, mas sem menção ao resto do Brasil, nem às tecnologias modernas. Um Circo-Teatro viaja pelo Sertão, parando em cada cidade e distrito para uma noitada. O Circo pertence a Mademoiselle Sultana, astróloga, bailarina, clarividente, consultora tântrica e micro-empresária. A principal atração do Circo é o seu grupo de jovens atores e artistas: são eles Mosquito, Chico de Rosa, Escaramuça, Poeta León e Cabantõe. Além dos números habituais de malabarismo, etc., eles encenam quadros, esquetes e entremezes de grande sucesso junto ao público do Sertão. Cantam músicas, sozinhos ou em grupo, recitam, fazem números de gracejo ou de habilidades.
Eles se dirigem agora a Taperoá, na Paraíba, onde devem encenar um espetáculo nas festividades em homenagem ao “poeta Ariano Suassuna”. Na estrada, eles cruzam com bandos de retirantes. Ficam sabendo que além de estar havendo uma seca braba na região, duas famílias tradicionais estão em pé de guerra uma contra a outra, e todo dia tem tiroteio em algum lugar dali. De um lado, há a família Fortunato, de criadores de gado, e do outro o Major Antonio Moraes, o implacável comerciante de minérios que aparece no “Auto da Comparecida” e que é o vilão principal no “Romance da Pedra do Reino” e em “As Infâncias de Quaderna”.
A viagem vai mostrando os ensaios dos entremezes que a trupe está montando. Neles aparecem cenas entre Dom Quixote e Sancho Pança, ou entre duplas de palhaços, fazendo de vez em quando uma menção aos perigos que correm. Nas estradas, aumenta o número de retirantes que estão indo para um lugar que eles chamam O Soturno. A trupe vive muitas aventuras, até chegar em Taperoá, onde finalmente encena a grande homenagem.
Texto: Bráulio Tavares, Música: Chico César, Beto Lemos e Alfredo Del Penho, Idealização e Direção de Produção: Andrea Alves, Com a Cia. Barca dos Corações Partidos: Adrén Alves, Alfredo Del Penho, Beto Lemos, Fábio Enriquez, Eduardo Rios, Renato Luciano e Ricca Barros, Atriz convidada: Rebeca Jamir, Artistas convidados: Chris Mourão e Pedro Aune, Cenografia: Sérgio Marimba, Iluminação: Renato Machado, Figurinos: Kika Lopes e Heloisa Stockler, Design de som: Gabriel D’Angelo, Assistente de direção: Vanessa Garcia, Coordenação de Produção: Leila Maria Moreno, Produção Executiva: Rafael Lydio
Para Mais: Suassuna – O Auto do reino do sol
Censurado
(Arte em Cena – Volta Redonda – R.J.)

Sangue derramado, olhos vendados, filhos exilados… Uma ditadura que oprimiu, torturou e matou… E mata… A partir das produções artísticas da época da ditadura… Fazemos um paralelo com a situação política que vivemos hoje… A desconstrução se constrói através de fragmentos de músicas, peças e poemas do repertório cultural desse período. A peça tem por objetivo questionar e analisar os regimes e marcas deixadas pelo Golpe de 64 na política e na sociedade atual. Quem são os opressores de hoje… Quem são os oprimidos? Quais máscaras a ditadura se utiliza para se fazer presente nos dias de hoje? Direção: Stael de Oliveira, Autoria: Stael de Oliveira e Igor Andrade, Participação: Coletiva do Grupo, Elenco: Ana Clara Moares, Ana Laura Vieira, Ana Kelly Santiago, Bruna Castro, Camilla Oliveira, Fernando Bichara, Giovanna Gattás, Guilherme Barbosa, Ítalo Mozzaro, João Pedro Vieira, Klisman Reis, Maria Fernanda Maluf, Natália Barros e Nathália Vinhas, Participação especial: Igor Andrade
Nelson Rodrigues Por Ele Mesmo

“Nelson Rodrigues é hoje considerado o grande autor trágico do Brasil. Para muitos, é o único grande autor dramático do Brasil, mas, para mim, ele é, sobretudo o descobridor de uma linguagem cênica, de uma linguagem essencialmente liberta de compromissos literários. Eu sinto que o Nelson (eu trabalhei muita coisa dele) nunca foi o antes e o depois de um diálogo dramático, mas sim a essência, o momento que deflagra a crise cênica. Nelson confiava no público e na relação que se estabelecia entre o público e a linguagem da peça”.
A atriz Fernanda Montenegro realiza a leitura dramática do livro Nelson Rodrigues por Ele Mesmo, compilação de crônicas e entrevistas do dramaturgo organizada por Sônia Rodrigues, filha dele. Uma cadeira e uma mesa servem de ambientação a esse universo que Fernanda movimenta em cena, contando ao público sobre os anos de convivência que ela teve com o escritor e jornalista.
Fernanda Montenegro em uma leitura de “Nelson Rodrigues Por Ele Mesmo – A partir do livro de Sônia Rodrigues, Pesquisa, adaptação, direção e seleção musical : Fernanda Montenegro, Seleção de Objetos de Cena: Daniel Pinha, Montagem de Trilha: Fábio Santana, Direção Técnica: André Omote, Produção Montagem: Ricardo Rodrigues, Direção de Produção: Carmen Mello, Coprodução: Bonarcado Produções Artísticas, Produção: Trígonos Produções Culturais, Fotografia: Sanny Soares
Um Inimigo do Povo
(São Paulo)

Iremos contar a história da nossa cidade Solisopolis um lugar não muito diferente que as cidades do interior do Brasil, temos a nossa Prefeita Patricia Stockmann que faz tudo pela cidade, nosso médico Dr. Thomas Stockmann sempre preocupado com o bem estar dos cidadãos de Solisópolis, Catarina Stockmmann esposa do Dr. Stockmann uma mulher admirada na socidade, Petra filha do casal Stockmann educadora e visionária, neta do Mordecai o homem mais rico da cidade e um dos cidadãos da velha geração de Solisópolis que conheceu o Pai do nosso Capitão Ortega que trabalha na compania marítima e faz todo o transporte de cargas e contudo temos o nosso jornal cuidado pela Heloisa, Laura e Aslan através deles nossos cidadãos são atualizados de tudo que acontece na cidade.
Estamos em ano de eleição e com isso algumas questões precisam ser definidas, isso está agitando nossa cidade, nosso Balneário precisa de uma pequena reforma e nem todos estão felizes com essa novidade. Aqui vamos ver e fazer algumas reflexões do “EU” na sociedade, o quanto somos influentes e influenciadores nas mais diversas situações das nossas vidas!
Texto: Henrik Ibsen, Direção: Vitor Moreno, Adaptação: Jonathan Mendonça, Elenco: Claúdia Boseli, Juliana Soares, Priscila Requena, Kettily Marinho, Renê Caetano, Ricardo de Borba, Robson Marinho, Rogério Ribeiro, Verônica Bondezan
Para Mais: Um Inimigo do povo
Cachorro Enterrado Vivo

Qual a diferença entre instinto e razão? A subjetividade não é uma especificidade dos homens – há crueldade e delicadeza em várias espécies. A memória não é uma especificidade humana – a noção de perda existe em várias espécies. Um cão e um homem que dividem uma vida dividem a mesma dor. Essas são as provocações que trouxeram à tona o texto inédito Cachorro Enterrado Vivo, com direção de Marcelo do Vale, o texto de Daniela Pereira de Carvalho, apresenta três monólogos subsequentes em que personagens distintos encontram-se envolvidos em uma mesma situação: na tarde de uma quinta-feira qualquer, o vigia de um terreno recebe de um passante a proposta para cavar a cova e enterrar seu cachorro. Preço negociado, o homem sai para buscar o animal e volta trazendo a seu lado um cão vivo.
Com Leonardo Fernandes.
Para mais: Espetáculo Cachorro Enterrado Vivo
GOD

Do vencedor do Emmy Award Winner David Javerbaum, com versão brasileira e estrelado por Miguel Falabella, o aclamado e premiado espetáculo fez um enorme sucesso na Broadway sendo definido pelo The New York Times como: “Delirantemente, DIVINAMENTE engraçado!”, chega ao Brasil.
Agora, o Rei do Universo está em São Paulo pela primeira vez! Deus toma forma através do brilhante e único Miguel Falabella, fantasticamente engraçado. Deus e seus anjos dedicados respondem a algumas das questões mais profundas que têm atormentado a humanidade desde a Criação … em apenas 90 minutos!
De uma forma muito particular, o Deus de Miguel Falabella vem para arrancar muitas risadas do público e esclarecer os maiores segredos do universo, ou pelo menos, do Brasil. Afinal, Deus não é brasileiro?
Para Mais: Guia da Semana
Dorotéia – Farsa Irresponsável

Para comemorar seus 60 anos de carreira, Rosamaria Murtinho interpreta a protagonista e vilã Dona Flávia na peça Dorotéia. Encabeçando o elenco de mais dez atores, Rosamaria e Letícia Spiller, interpretando Dorotéia, encenam pela primeira vez um Nelson Rodrigues nessa montagem que tem direção e encenação de Jorge Farjalla, mantendo e ampliando o diálogo com questões contemporâneas.
A montagem, onde o sagrado e o profano caminham juntos, estreou em fevereiro de 2016 no Rio de Janeiro e realizou 4 temporadas na cidade sempre com casa lotada. Excursionou também por Uberlândia, Araxá, Maceió, Recife e Salvador com grande sucesso de público e crítica. Em 2017, fez sua estreia na capital Paulista com temporada de dois meses.
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Hamlet
(Armazém Companhia de Teatro – R.J.)

Hamlet é o príncipe da Dinamarca. Seu pai morreu repentinamente de uma doença estranha, e sua mãe casou-se com o irmão do falecido marido, na frente de toda a corte, depois de apenas um mês. Hamlet tem visões de seu pai, que afirma que seu irmão o envenenou, e exige que ele se vingue e mate o novo Rei (seu tio e padrasto). Hamlet se finge de louco para esconder seus planos, e vai perdendo o controle sobre sua própriarealidade no meio deste processo. Ou seja, a invenção teatral do século XVI de um príncipe que fingia loucura e o espírito inflamado do nosso século entraram inevitavelmente em colisão. Já não há mais fingimento. A loucura de Hamlet tornou-se a loucura do mundo.
Direção: Paulo de Moraes, Tradução: Maurício Arruda Mendonça, Elenco: Patrícia Selonk (Hamlet), Ricardo Martins (Claudius), Marcos Martins (Polonius), Lisa Eiras (Ofélia), Jopa Moraes (Laertes), Isabel Pacheco (Gertrudes) e Luiz Felipe Leprevost (Horácio), Participação em Vídeo: Adriano Garib (Espectro), Cenografia: Carla Berri e Paulo de Moraes, Iluminação: Maneco Quinderé, Figurinos: João Marcelino e Carol Lobato, Música: Ricco Viana, Preparação Corporal: Patrícia Selonk, Coreografias: Toni Rodrigues, Preparador de Esgrima: Rodrigo Fontes, Fotografias e Vídeos: João Gabriel Monteiro, Programação Visual: João Gabriel Monteiro e Jopa Moraes, Técnico de Palco: Regivaldo Moraes, Assistente de Produção: William Souza, Produção Executiva: Flávia Menezes, Produção: Armazém Companhia de Teatro