“O Grande Circo Místico” foi o filme indicado pelo Brasil para disputar uma vaga no Oscar 2019. O longa de Cacá Diegues concorreu com outras 21 obras e tenta agora um entre os cinco lugares na categoria de Melhor Filme de Língua Estrangeira da premiação. O anúncio da escolha do filme foi feito nesta terça-feira (10), na Cinemateca Brasileira, em São Paulo.
A divulgação do filme brasileiro escolhido para a disputa foi feito após uma reunião da Comissão Especial de Seleção, formada por membros indicados pela Academia Brasileira de Cinema: Lucy Barreto (presidente), Bárbara Paz, Flavio Ramos Tambellini, Jeferson De, Hsu Chien Hsin, Katia Adler e Claudia Da Natividade.
Os indicados ao prêmio serão revelados no dia 22 de janeiro e a grande festa do Oscar 2019 será em 24 de fevereiro.
“O Grande Circo Místico” é estrelado por Mariana Ximenes, Bruna Linzmeyer, Jesuíta Barbosa, Juliano Cazarré e Antonio Fagundes. O filme é inspirado em um poema de Jorge de Lima e estreia em 15 de novembro. As músicas são de Chico Buarque e Edu Lobo.
Rodado em 2015, em Lisboa, o longa é uma coprodução Brasil, Portugal e França. A história é a de cinco gerações de uma família dona de um circo criado em 1910.
Um dos personagens centrais é Celaví (Jesuíta Barbosa), o mestre de cerimônias. A trama de “O Grande Circo Místico” mostra a família Kieps, do início do envolvimento com a arte circense, passando pela decadência e pelos dias atuais.
Além de tentar a vaga no Oscar, “O Grande Circo Místico” passou pela seleção do Festival de Cannes e acaba de abrir o Festival de Gramado.
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Conheça os 22 filmes que estavam na disputa:
- “Além do Homem”, de Willy Biondani
- “Alguma Coisa Assim”, de Esmir Filho e Mariana Bastos
- “O Animal Cordial”, de Gabriela Amaral Almeida
- “Antes que Eu Me Esqueça”, de Tiago Arakilian
- “Aos Teus Olhos”, de Carolina Jabor
- “As Boas Maneiras”, de Juliana Rojas e Marco Dutra
- “Benzinho”, de Gustavo Pizzi
- “Canastra Suja”, de Caio Soh
- “Como é Cruel Viver Assim”, de Julia Rezende
- “Dedo na Ferida”, de Silvio Tendler
- “Encantados”, de Tizuka Yamasaki
- “Entre Irmãs”, de Breno Silveira
- “Ex-Pajé”, de Luiz Bolognesi
- “Ferrugem”, de Aly Muritiba
- “Não Devore Meu Coração!”, de Filipe Bragança
- “O Caso do Homem Errado”, de Camila de Moraes
- “O Desmonte do Monte”, de Sinai Sganzerla
- “O Grande Circo Místico”, de Cacá Diegues
- “Paraíso Perdido”, de Monique Gardenberg
- “Talvez uma História de Amor”, de Rodrigo Bernardo
- “Unicórnio”, de Eduardo Nunes
- “Yonlu”, de Hique Montanari
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